De acordo com o ensino bíblico, todos nós que cremos em Jesus, somos selados com o Espirito Santo (2Co 1.22; Ef 1.13,14; 4.30). Porém. apesar de termos este selo como a marca ou evidência de propriedade de Deus, nem todos somos cheios do Espirito, porque isto depende de submissão à vontade do Senhor (Ef 5.17). Sobre este texto (Ef 5.18), vajamos os seguintes aspectos:
- O verbo está no modo imperativo. Ou seja, é uma ordem do próprio Senhor (Ef 5.18). A plenitude do Espirito Santo é a maneira pela qual Deus capacita a Igreja para fazer a Sua vontade. Portanto, não encher-se de Espirito é pecado, e a sua conseqüência é a impossibilidade de viver de modo que agrade e honre a Deus.
- O tempo do verbo é o presente. Encher-se do espírito, portanto, é uma ação que deve sempre prosseguir. Isto significa dizer que o crente deve desfrutar desta plenitude, momento após momento de sua vida cristã normal, e não apenas quando estiver fazendo algum serviço, como a pregação ou o ensino.
- O verbo está no plural. Isto significa dizer que esta palavra foi endereçada a todo o povo de Deus: pregador, comerciante, dona de casa, trabalhador braçal, etc. Portanto, está claro que faz parte da responsabilidade espiritual de cada crente viver cheio do Espirito Santo.
- O verbo está na voz passiva. Nessa classificação gramatical, o sujeito do verbo sofre ou recebe a ação em lugar de executá-la. Isso nos ensina que o fato de ficarmos cheios do Espirito não é obra humana, mas do Senhor. Portando, está claro que não podemos chegar a esta condição por nossos próprios esforços. Então, quando é que o Senhor nos enche do seu Espírito? Quando cremos (Jo 7.38,39; Hb 11.6) e deixamos que Ele exerça completo controle sobre nossa vida (Gl 2.20).
Deus Abençoe a todos!
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